Cerca de 1% a 3% da população mundial são portadores do chamado Transtorno de Personalidade Antissocial, comumente chamado de sociopatia , deixaremos psicopatias para os serial Killers e cerca de 10% das empresas apresentam disturbio similar.
Os sociopatasa não são violentos, a maioria age como predadores sociais, sua principal característica é a ausência de remorso, são pessoas que tem ciência do seu comportamento, das consequências e danos, porém não se intimidam ou importam com isso, tratam o assunto com extrema frieza e insensibilidade.
Infelizmente a inteligência e a habilidade de manipulação são outros dois pontos fortes dos sociopatas, o que os transformam em indivíduos muito bem relacionados e com boa fluência em todos os meios, ao menos até as máscaras caírem.O problema que em muitas empresas os dirigentes também são sociopatas e precisam se alimentar de notícias distorcidas para se valorizarem , por exemplo : Se preocupar com a vida pessoal do funcionário não é se Meter na vida do funcionário , nem de forma consentida.
Diante da necessidade desses dirigentes , fica fácil de entender como dentro das nossas empresas continuamente vemos processos antiéticos, mentiras, intrigas e as famosas “puxadas de tapete”. Esses sociopatas estão presentes desde as pequenas empresas até as grandes corporações, governos, famílias e círculos de amizade, disseminando uma cultura improdutiva, minando a qualidade das equipes e se aproveitando de pessoas vulneráveis.
A sóciopatia tem sua origem em dois fatores, o primeiro é neurológico, segundo pesquisadores do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos dos EUA, o cérebro dos sociopatas ativa de forma reduzida a área responsável pelos julgamentos morais, comprovando a incapacidade em sentir culpa.
Outro fator são as vivencias sociais e familiares, indivíduos que cresceram sofrendo pressões psicológicas, agressões (físicas ou psicológicas) e convivendo em um ambiente desestruturado tem maiores chances de manifestar essa “habilidade negativa” que pode ficar adormecida. Existe ainda uma teoria em estudo sobre a influência de fatores genéticos.
Dentro de nossas empresas é uma árdua tarefa lidar com tais indivíduos, afinal a sociopatia não é uma doença que causa surtos, mas sim um distúrbio permanente no comportamento que não afeta outros sistemas. Mesmo os que são presos tornam-se incômodo ao serviço penitenciário, pois tem habilidade de reunir as massas e organizar rebeliões.
Não existem tratamentos comprovados contra esse transtorno, portanto não há feedback, coaching, consultoria ou qualquer ferramenta que nos auxiliem nesta tarefa, restando somente a nós gestores observar de perto os psicopatas organizacionais, minimizar seus efeitos e quando possível, desligá-los da organização, mas como desligar os dirigentes e suas estratégia sociopatas ?
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