sábado, 27 de outubro de 2012

NÃO HÁ SILÊNCIO QUE NÃO TERMINE


QUINTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2012

NÃO HÁ SILÊNCIO QUE NÃO TERMINE


            Tenho dividido meu tempo de leitura de textos ficcionais com algumas visitas ao cativeiro de Ingrid Betancourt. Sua liberdade veio faz quatro anos, mas podemos nos indignar, horrorizar e emocionar, dezenas de vezes, a cada página de seu dramático relato em “Não há silêncio que não termine”, obra autobiográfica.
        Durante a leitura, há momentos em que a emoção me obriga a fechar o livro, principalmente aqueles em que ela fala da família, da saudade dos filhos, do pai que morrera enquanto ainda estava nas mãos dos guerrilheiros. Há outros que me deixam a sensação de que tudo foi bem pior do que está sendo dito... Sem dúvida que foi.
Foram quase sete anos de sofrimento. Só lendo o livro para entender e “não entender” o que essa mulher extraordinária passou na selva colombiana.

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